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Quais documentos são necessários para entrar com um processo contra o Plano de Saúde?

Veja quais provas e registros são essenciais para garantir seus direitos na Justiça.

Quando um plano de saúde nega um tratamento, medicamento, cirurgia ou internação, é possível entrar com um processo judicial para garantir o acesso ao que foi prescrito pelo médico. Mas uma dúvida muito comum de quem procura esse caminho é: quais documentos são necessários para iniciar essa ação?

Neste artigo, você vai entender quais são os principais documentos que devem ser reunidos para fundamentar o processo e aumentar as chances de obter uma liminar rápida e favorável, obrigando o Plano de Saúde a custear todo o seu tratamento.

Por que a documentação é tão importante?

É importante ressaltar que a Justiça brasileira baseia-se em provas. O magistrado(a), ou seja, aquele que irá julgar o processo de acordo com as determinações legais, não possui conhecimento médico, e desta forma, se baseia nas opiniões, pareceres, relatórios médicos apresentados para decidir.

Quanto mais robusta a documentação apresentada, maior a chance de conseguir uma decisão liminar, ou seja, uma decisão rápida — especialmente em casos que envolvem risco à saúde ou à vida do paciente.

Com o apoio de um advogado especializado em Direito à Saúde, é possível ingressar com uma ação judicial solicitando que o plano de saúde custeie o procedimento ou tratamento negado. 

Um processo bem instruído pode garantir:

• Autorização imediata do procedimento cirurgico ou medicamento solicitado;

• Reembolso de despesas já realizadas e;

• Indenização por danos morais ou estéticos em caso de negativa abusiva.

Documentos essenciais para entrar com ação contra o Plano de Saúde:

Para que o advogado possa ingressar com a ação judicial de forma segura e eficaz, os seguintes documentos são fundamentais:

1. Prescrição médica detalhada:

A prescrição deve indicar de forma clara: o tratamento, procedimento ou medicamento solicitado; o diagnóstico do paciente; a justificativa técnica para a escolha do tratamento; a indicação de urgência, se houver, e os riscos da não realização do procedimento indicado.

Quanto mais completo o relatório médico, melhor. Se possível, incluir o CID (Classificação Internacional de Doenças) também é recomendado.

2. Negativa de cobertura do plano de saúde:

É importante solicitar por escrito a justificativa da negativa de cobertura. Essa negativa é uma das principais provas no processo. De acordo com as regulamentações da ANS, o Plano tem a obrigação de fornecer esse documento.

Nesse sentido, outros documentos que comprovem a negativa de custeio do Plano, tembém podem ser relevantes, como:

• Print de e-mails ou aplicativos; protocolos de atendimento; gravações de ligações (se disponíveis);  print de mensagens enviadas pelo plano (WhatsApp ou qualquer outro meio).

3. Cópia do contrato do Plano de Saúde ou da carteirinha

Esses documentos comprovam o vínculo contratual com a operadora, as condições contratuais, e o tipo de cobertura contratada (ambulatorial, hospitalar, com ou sem obstetrícia, etc.).

4. Exames e laudos médicos complementares:

Toda documentação que comprove a condição de saúde do paciente, como:

• Exames laboratoriais; laudos de imagem; atestados médicos; e prontuários médicos, se disponíveis. 

Esses documentos reforçam a necessidade e a urgência do tratamento.

5. Notas fiscais ou comprovantes de pagamento (se o paciente custeou o tratamento)

Se o paciente pagou pelo tratamento negado, de forma particular, guardar as notas fiscais é essencial para pedir reembolso no processo.

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O que fazer diante de uma negativa de custeio? 

Infelizmente não é raro que os Planos de Saúde neguem o custeio de procedimentos, e medicamentos indicados pelo médico assistente. Entretanto, é possível reverter uma negativa abusiva judicialmente.

Como explorado ao longo do artigo, as provas são essenciais. Se você recebeu uma negativa do seu Plano, fique atento aos detalhes importantes:

• Reúna toda a documentação indicada, exames e laudos médicos que indiquem a necessidade do uso do medicamento indicado pelo seu médico assistente. Assim como, certifique-se de obter a Negativa por escrito. 

• Por fim, procure um advogado especialista em Planos de Saúde. O advogado especializado é o mais indicado, por conhecer a legislação específica e as medidas judiciais, para obrigar o Plano a custear todo o seu tratamento, revertendo a negativa considerada abusiva.

Conclusão:

Reunir a documentação correta é o primeiro e mais importante passo para buscar seus direitos contra o plano de saúde. Negativas injustas são comuns, infelizmente, mas o beneficiário não deve aceitar passivamente esse tipo de conduta. Com apoio jurídico especializado e os documentos certos em mãos, é totalmente possível garantir o acesso ao tratamento necessário. Seja por liminar, sentença ou acordo.

A sua saúde é um direito. Documente, lute e exija respeito ao que está garantido por lei.

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